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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Médica do Hospital de Ceilândia é suspeita de agressão a paciente

Mulher que deu à luz no chão diz que ginecologista recusou atendimento.
Secretário-adjunto de Saúde alega que culpabilidade não foi demonstrada.


A médica que teria se recusado a atender uma mulher que deu à luz no chão da recepção do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) no início de novembro também é suspeita de ter agredido uma paciente no local, como mostra reportagem do DFTV. Na 15ª Delegacia de Polícia de Ceilândia há quatro denúncias contra a ginecologista e obstetra pela atuação dela no HRC.

Uma adolescente de 17 anos que não quis ser identificada disse que chegou ao hospital em trabalho de parto e foi agredida pela médica por causa dos seus gritos de dor. “Ela me bateu, pegou no meu queixo, apertando, mandando eu calar a boca, que eu estava atrapalhando ela. No que eu olhei para a minha vó, ela pegou no meu olho e a unha dela entrou dentro (sic) e começou a puxar meu cabelo”, disse a paciente.

O delegado que investiga o caso, André Luís da Costa Leite, vai ouvir testemunhas e chamar a médica para depor. “Caso seja realmente comprovada a autoria do crime, ela será indiciada e os fatos serão relatados à Justiça”, disse o delegado. Em outra ocorrência, de julho deste ano, a médica foi acusada de desacato e injúria. Ela teria discutido com uma paciente.

O secretário -adjunto de Saúde, Elias Miziara, afirmou que não há culpabilidade demonstrada. "Temos que demonstrar isso primeiramente. Diante dessas situações, pela lei, não podemos afastá-la. Se houve agressão comprovadamente, seguramente ela será afastada”, declarou Miziara.

Parto no chão
No último dia 13, uma mulher teve um bebê no chão da recepção da maternidade do HRC após passar 13 horas à espera de atendimento médico. Gislene Ramos, de 25 anos, foi ajudada por pacientes. Ela teria tido o atendimento recusado pela mesma médica. Na época, a Secretaria de Saúde informou que seria aberto um processo administrativo para apurar a denúncia de negligência.

Segundo o site do Governo do Distrito Federal, o último salário líquido ginecologista foi de R$ 24,9 mil. A equipe da TV Globo procurou a médica durante a tarde desta quarta, mas ela não foi encontrada.

Fonte: G1-Distrito Federal