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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

domingo, 4 de novembro de 2012

Cientistas criam sensor para médicos detectarem doenças a olho nu

Cientistas do Imperial College London foram capazes de desenvolver um sensor ultra-sensível que permite aos médicos detectar os primeiros estágios de doenças a olho nu. O sensor recém-criado é declaradamente dez vezes mais sensível do que os métodos atuais, o que permite identificar o aparecimento de enfermidades tais como o câncer da próstata e outras infecções virais, como o HIV.

Segundo o professor Molly Stevens em uma entrevista a BBC News, usar a tecnologia atual para detectar sinais iniciais de um vírus ou uma doença pode ser como encontrar uma agulha no palheiro. E acrescenta: “Nosso novo sistema de detecção é altamente inovador. Não é apenas uma metodologia acessível que irá melhorar muito o padrão de vida de pacientes com infecção pelo HIV em países de baixa renda, mas também é mais sensível do que qualquer teste convencional existente, o que irá permitir a detecção ultra-sensível de biomarcadores da doença, ou seja, indicadores biológicos da doença vistos a olho nu”.

Essencialmente, o sensor funciona através da análise do soro, um líquido rico em proteínas que se separa quando o sangue coagula. Não seria necessário realizar análises numéricas para contar o número de vírus por mililitro de sangue coletado na amostra para constatar um novo caso de HIV. A mera mudança de cor nas amostras analisadas, gerada pelo crescimento de nanopartículas de ouro, que são objetos extremamente pequenos e reconhecíveis ao olho humano, seria suficiente para confirmar ou descartar infecções.

Até o momento, o sensor foi capaz de detectar um biomarcador chamado p24 em amostras de sangue, o que indica efetivamente o HIV. Numa outra série de testes realizados, o sensor também foi capaz de detectar um biomarcador chamado Prostate Specific Antigen (PSA), que é um indicador de câncer da próstata.

Segundo os cientistas, eles esperam que infecções anteriormente indetectáveis ​​do HIV e indicadores de câncer a ser removido possam ser prematuramente detectadas, o que permitiria com que pessoas pudessem ser tratadas mais cedo. Além disso, eles acreditam que este teste pode ser significativamente mais barato para administrar, o que poderia abrir caminho para uma utilização mais generalizada do teste de HIV nas partes mais pobres do mundo.

Fonte: Globo.com