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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Pacientes vão estar mais informados e exigentes em 2020

Estudo da Deloitte aponta que daqui a cinco anos os pacientes estarão mais informados e demandantes, porém conscientes de serem parte ativa da sua própria saúde

Como o Saúde Business 365 informou, a consultoria Deloitte traçou dez tendências para o setor de Saúde em 2020, presentes no estudo “Health Care and Life Sciences Predictions 2020 - A bold future?". Confira mais detalhes do 1° aspecto mencionado: “Pacientes informados e exigentes que cuidam de sua saúde”.

1. Previsão - Consumidores de saúde
Pacientes informados e exigentes que cuidam de sua saúde

Em 2010...os indivíduos estão mais bem informados sobre seu perfil genético, as doenças que têm ou podem ter. As expectativas são maiores em relação a melhores resultados de saúde para si mesmos e para os entes queridos. Eles abraçam práticas preventivas e dedicam tempo, energia e dinheiro para estarem saudáveis. Quando doentes, os pacientes demandam tratamentos específicos; e também estão dispostos, em parte, a pagar. Os pacientes são verdadeiros consumidores, entendem que têm opções e utilizam as informações e dados sobre si mesmos e sobre os prestadores de serviços para, dessa forma, alcançarem o melhor tratamento no tempo, lugar e custo adequados a eles.

Mundo em 2020
- As organizações de saúde vão estar engajadas com os pacientes através de mídias sociais, aferindo suas necessidades e as direcionando para os produtos e serviços apropriados, inclusive compatíveis com o orçamento.
- Comunidades online de pacientes cresceram exponencialmente, sendo uma rica fonte de dados de massa.
- Análises avançadas sobre o que os pacientes costumam expor nessas comunidades geram uma melhor compreensão sobre quais tratamentos são mais eficazes.
- Empresas e governos trabalham com comunidades de pacientes, hospitais e pagadores para identificar melhores práticas e tratamentos mais custo-efetivos.
- Novos prestadores e modelos de negócios, incluindo outras formas de colaboração e cooperação ajudam no decréscimo dos custos e melhoria do cuidado.

Resistências que caíram
- Consumidores aceitam que ele são os maiores responsáveis por sua saúde – e os incentivos para um comportamento mais saudável estão sendo adotados para reduções nos planos de saúde, por exemplo, e até em impostos (ex: não fumantes sendo beneficiados).
- Preocupação com privacidade e segurança de dados ainda permanece, mas existe um reconhecimento sobre os benefícios de compartilhar dados.
- Pagadores e prestadores passam a cobrir pacientes mais complexos, investindo em análise de dados (analytics) e em programas que conduzem para novos caminhos do cuidado.
- Clínicos saem de uma postura relutante para se engajarem com informações eletrônicas de saúde proveniente dos “wearables” no desenvolvimento e aperfeiçoamento da tecnologia.
- Maioria dos pacientes dos países em desenvolvimento agora tem acesso ao seu registro eletrônico de saúde e decidem com quem compartilhá-lo.

Fonte: Saúde Business 365