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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Idoso cansa de esperar e faz ‘autocirurgia’

Caso veio à tona na noite desta terça-feira através da CPI da Saúde.

O estilete foi o bisturi usado por Orlando Vaz, 84 anos, morador do Bairro Floresta, em Cascavel, para fazer uma espécie de “autocirurgia”. O homem sofria de dores por causa de uma hérnia e, cansado de esperar por um leito pelo SUS (Sistema Único de Saúde), decidiu realizar o procedimento em casa, no meio do ano passado.

O caso veio à tona nesta terça-feira (11) através de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara de Cascavel, criada para investigar a situação da saúde pública na cidade. No começo da noite, inclusive, um dos membros da comissão, vereador João Paulo (PSD) esteve na casa de Orlando, para verificar de perto o que havia acontecido.

O relato do idoso é de que ele sofria há quatro anos com as dores. Ele afirma que entrou com pedido para cirurgia em abril do ano passado. O documento, que foi mostrado ao vereador João Paulo, mostra que a consulta estava marcada para hoje, quase um ano depois. Após a análise médica seria marcada a cirurgia, que poderia demorar ainda mais tempo, devido a falta de leitos.

Orlando Vaz afirma que depois que fez o corte na área onde a hérnia estava passou a sentir menos dor. Ainda segundo o homem, uma médica chegou a ter conhecimento do procedimento feito por ele, mas aparentou não se preocupar. Ele diz que não se arrependeu do que fez.

A esposa de Orlando diz que o marido só contou sobre a situação depois que ele já havia feito. Muitos familiares do idoso ficaram sabendo que ele havia feito a “autocirurgia” hoje, com a movimentação na residência.

O vereador João Paulo (PSD) afirma que medidas serão tomadas em relação ao caso de Orlando. Na avaliação do vereador, a situação mostra que faltam leitos na cidade, ao contrário do que afirma a 10ª Regional de Saúde.

Fonte: CGN/UOL