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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Ex-jogador da seleção francesa está em coma há 32 anos

Jean-Pierre Adams, jogador de futebol com passagem pela seleção francesa, tinha 34 anos quando foi submetido a uma operação no joelho. Desde que ele tomou a anestesia para o procedimento, passaram-se 32 anos. O ex-defensor está em coma até hoje.

Adams nasceu no Senegal, em 1948, mudou-se para a França na infância e chegou a jogar como atacante até fazer 22 anos. Depois, consolidou-se como defensor em times como Nice e Paris Saint-Germain, com 22 partidas pela seleção francesa.

Em março de 1982, quando defendia o FC Chalon, Adams teve uma ruptura ligamentar no joelho. O jogador foi hospitalizado em Lyon e teve um broncoespasmo após tomar a anestesia, e isso gerou problemas de oxigenação no cérebro dele.

Quando o hospital disse que não podia mais manter Adams, a mulher dele, Bernardette, fez uma série de modificações na casa para receber o jogador em coma. Segundo o jornal inglês "The Guardian", isso colocou a família do francês em sérios problemas financeiros.

A família do jogador recebeu doações de uma série de entidades, como a FFF (Federação Francesa de Futebol) e Nimes e PSG, times em que o defensor atuou. A Variétés Club de France, entidade que reúne ex-jogadores como Zinedine Zidane, Michel Platini e Jean-Pierre Papin, também fez uma partida a fim de angariar fundos para a causa.

"Jean-Pierre sente, cheira, ouve e se assusta quando um cachorro late. Ele só não consegue ver", disse Bernardette em uma entrevista concedida em 2007.

Em 2012, a mulher de Adams falou ao "Midi Libre" sobre o caso: "Tive a sensação de que o tempo parou em 1982". Bernardette segue ao lado do francês até hoje.

No ano passado, testes realizados por um neurologista especializado em lesões cerebrais comprovaram que Adams teve sério comprometimento. No entanto, Bernardette rechaçou a ideia da eutanásia. "Isso é impensável", avaliou a esposa ao "Guardian".

Fonte: UOL