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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

'Fazemos gambiarras para receber bebês', diz enfermeira de maternidade

Maternidade Dona Evangelina Rosa está com uma série de problemas.
Unidade de saúde é responsável por 63% dos nascimentos na capital.


A maternidade Dona Evangelina Rosa trabalha com capacidade máxima de atendimento em Teresina. As Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) para recém-nascidos não são suficientes para a demanda. Na capital existem mais quatro maternidades da Rede Municipal de Saúde, mas a unidade hospitalar é responsável por 63% dos nascimentos. Segundo uma enfermeira que não quis se identificar, além da falta de leitos, a ausência de materiais hospitalares também põem em risco os recém-nascidos.

“Não temos materiais como ventiladores para entubar os bebês, por exemplo. Às vezes precisamos fazer gambiarras para podermos receber uma criança. Falta também perfusores para aplicar a medicação. Cada leito deveria ter pelo menos um funcionando, mas temos muitos com defeito e muitos outros materiais quebrados. Precisamos de muita coisa”, disse.

De acordo com dados da maternidade, são realizadas em média de 1.500 internações no local, sendo que destes 900 são apenas para a realização de partos. A maternidade Dona Evangelina Rosa possui atualmente 250 leitos, todos ocupados e 167 leitos neonatais que não conseguem atender a demanda. A maternidade recebe pacientes da capital, do interior do Piauí e de outros estados.

Sobre a situação da maternidade, o promotor de justiça Francisco Raulino Neto informou que o Ministério Público está tomando providências para solucionar os problemas no local.
“Já foram feitos termos de ajustamento de conduta entre o Ministério Público, a maternidade e o Governo do Estado. Contudo, a maioria do que foi apontado não foi corrigido, mas isso não se deve a uma falha da maternidade, o problema é de gestão. Nós estamos tomando as providências e pode haver uma ação civil de responsabilidade do gestor”, declarou.

Fonte: Globo.com