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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Projeto obriga médico a avisar pais sobre adolescente embriagado

Se descumprir a regra, o médico poderá receber multa de um a três salários de referência.

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 4231/12, do deputado Major Fábio (DEM-PB), que obriga o médico a comunicar os pais ou responsáveis sobre o atendimento a crianças ou adolescentes embriagados ou sob efeito de drogas. Segundo a proposta, os conselhos tutelares também deverão ser avisados.

Se descumprir a regra, o médico poderá receber multa de um a três salários de referência.

O projeto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90). As multas do ECA estão previstas em salários de referência, índice que já foi extinto e costuma ser substituído pelo salário mínimo.

Combate às drogas

O autor do projeto afirma que, com frequência, adolescentes são atendidos em serviços de saúde embriagados ou drogados sem que o fato chegue ao conhecimento dos pais ou responsáveis. “Os jovens, ao experimentarem ou usarem drogas, procuram ocultar o fato dos pais a todo custo, muitas vezes o conseguindo até o momento em que as consequências já são graves”, diz Major Fábio.

O deputado afirma que, se a medida for aprovada, os médicos passarão a contribuir significativamente para o combate às drogas e ao alcoolismo.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara