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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Planos de saúde pressionam médicos para utilização de rede própria

Para dois terços dos entrevistados, os planos dificultam a realização de procedimentos ou exames de maior custo

Praticamente metade (49%) dos usuários percebem que os planos de saúde colocam restrições e obstáculos ao trabalho dos médicos, segundo a pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM), para avaliar o atendimento da saúde suplementar aos usuários do sistema no Estado de São Paulo.

A restrição mais citada é a influência para que os médicos escolham o hospital da rede própria do plano (28%), seguida por dificultar o encaminhamento do paciente para outras especialidades (20%). Ainda segundo os entrevistados, os planos pressionam os profissionais para que utilizem materiais com qualidade inferior e menor custo (17%) e para que façam uso de materiais cobertos pelo plano (16%). Além disso, para os usuários, os planos de saúde dificultam o trabalho do médico visando a realização de procedimento em hospitais de menor porte (13%). Na região metropolitana de São Paulo, a percepção sobre a interferência dos planos de saúde no trabalho do médico é mais acentuada.

Para dois terços dos entrevistados, os planos dificultam a realização de procedimentos ou exames de maior custo e para 60%, os planos pagam valores muito baixos aos médicos para consultas ou procedimentos.

Ao falar sobre o plano de saúde que possuí atualmente, a maioria (76%) concorda que são objeto de muitas reclamações nos órgãos de defesa do consumidor. A maioria dos usuários também não tem uma avaliação positiva dos planos de saúde em relação ao cumprimento das regras estabelecidas nos contratos.

Fonte: APM