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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Família diz que erro causou amputação de braço em recém-nascido

Enfermeira teria aplicado medicação na artéria – e não na veia –, provocando necrose, acusa a família da criança; hospital nega

Um erro no atendimento de emergência no Pronto-Socorro da Vila Industrial, em São José dos Campos (SP), pode ter causado a amputação do braço de um bebê de 40 dias. Uma enfermeira teria aplicado medicação na artéria – e não na veia –, provocando necrose, acusa a família da criança. O hospital nega.

Segundo Miriam de Barros, auxiliar de enfermagem e tia do bebê, a criança passou mal no domingo e foi levada ao pronto-socorro pela mãe, D.M.B.T., de 17 anos, com arritmia cardíaca e palidez. O erro na aplicação de remédio por uma enfermeira teria provocado uma parada cardíaca. “Vimos a mãozinha dele toda roxinha”, comentou Joana de Souza, amiga da família.

Na tarde de segunda-feira, a família foi informada de que o bebê L. perderia a mão por conta de uma necrose. Anteontem, o quadro clínico piorou e a mãe e a avó precisaram assinar um documento autorizando a amputação do braço direito da criança.

Segundo Miriam, antes da cirurgia, uma médica teria confirmado que a gangrena teria ocorrido por causa da “aplicação errada de medicamento”.

A direção do hospital afirma que o paciente deu entrada “com um quadro de grave arritmia cardíaca e choque cardiogênico”. Também relata que “não encontrou indícios de negligência, imperícia ou imprudência nas condutas tomadas”.

Segundo o diretor clínico do hospital, Marcos Antonio da Silva, a punção pode ter atingido a artéria, mas em nenhum momento foi colocado medicamento, como informa a família. Silva também disse que os parentes do bebê estão sendo acompanhados por uma equipe que inclui psicólogos, médicos, enfermeiros e assistentes sociais.

“Que [O HOSPITAL]façam algo pela criança. Um convênio, uma prótese, uma ajuda psicológica, pois até agora não fizeram nada”, reclama a tia.

Fonte: O Estado de S.Paulo