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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Clínica de Mato Grosso sofre interdição parcial

Tratamento contra gordura causa infecção em 22 pacientes

Uma clínica de estética foi parcialmente interditada em Cuiabá (MT) depois que 22 pacientes tiveram sintomas de infecção após tratamento contra gordura localizada por meio da aplicação de enzimas. O serviço era vendido em sites de compras coletivas por até 90% de desconto.

Segundo a Vigilância Epidemiológica de Mato Grosso, infecções por bactérias multirresistentes (micobactérias) foram confirmadas em quatro ex-pacientes da Clínica de Estética Plena Forma. Outros 18 casos estão em análise.

Todos apresentam sintomas como surgimento de manchas semelhantes a hematomas, nódulos, rupturas de pele e inflamações.

O combate à infecção exigirá tratamento diário durante seis meses e acompanhamento médico por dois anos. Algumas vítimas precisarão passar por cirurgia plástica.

A interdição inclui todos os procedimentos invasivos. ``A hipótese mais provável é que tenha havido alguma falha nos procedimentos da própria clínica``, disse o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Juliano Silva Melo. O procedimento, simples, é feito com seringa e agulha.

À vigilância os donos da clínica atribuíram o problema à troca da marca da enzima utilizada normalmente. O Ministério da Saúde vai notificar os fabricantes dos lotes de enzimas, o Octalab (SP) e o Prosigma (MG). A Folha não conseguiu contato com os donos da clínica e dos dois laboratórios. (RODRIGO VARGAS)

Fonte: Folha de S.Paulo