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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Enfermeiros não lavam as mãos antes de ter contato com paciente

Enfermeiros e auxiliares só cumprem as orientações de higienizar as mãos antes de procedimentos em 41% dos casos em que isso é indispensável.

A constatação é de um estudo feito em um hospital oncológico dos Estados Unidos por pesquisadores da Universidade de Miami (nos EUA) e de Windsor (no Canadá).

Eles avaliaram 612 procedimentos considerados de alto risco como tirar sangue, trocar roupas usadas na cirurgia, substituir bolsa coletora de urina e aspirar as vias aéreas.

Também incluíram atividades de baixo risco, como dar remédios pela boca.

A Organização Mundial da Saúde propôs neste ano uma mobilização em todo o mundo para conscientizar instituições e profissionais de saúde da importância de lavar as mãos.

De 40% a 50% das infecções hospitalares são transmitidas por meio das mãos, sobretudo por profissionais de saúde, de acordo com Artur Timerman, chefe da comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.

"A indicação é óbvia: desde o aperto de mão até os procedimentos complexos, é preciso lavar as mãos. E com água e sabonete: muitos colocam as mãos embaixo d'água por alguns segundos", diz.

Timerman estima que, no Brasil, a situação seja ainda pior: "Se um terço [dos profissionais de saúde] fizer o procedimento correto, é muito. A minha impressão é que os visitantes se preocupam mais com essa norma do que o próprio médico ou enfermeiro".

Fonte: Folha Online