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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Processo por falta de vaga em UTI

Pais do bebê que morreu por falta de vaga em UTI vão processar o Estado. A criança nasceu bem, mas teve complicações e não resistiu

A promotoria da Infância e Juventude de Fernandópolis vai investigar a morte de um bebê neste fim de semana na santa casa da cidade. O parto da criança foi adiado por várias horas por falta de vaga em uma UTI neonatal. A família decidiu processar o estado.
A adolescente Eurismara de Andrade Dias, 15, chegou ao hospital com seis meses de gestação e em trabalho de parto. Em casos assim, a paciente deve ser transferida para um hospital com UTI neonatal, mas não havia vaga na região. Os médicos decidiram aplicar um medicamento para inibir o parto.
Depois de esperar por mais de dez horas, os médicos decidiram fazer a cirurgia. A criança, um menino, nasceu bem, mas teve complicações e não resistiu. Quando foi encontrada a vaga em uma UTI já era tarde para a transferência.
O promotor da Infância e Juventude, Denis Henrique da Silva decidiu apurar o caso e pediu cópia do boletim de ocorrência registrado pela família.
A secretaria estadual da Saúde informou que recebeu o pedido da vaga em UTI na manhã de sábado e informou a santa casa de Fernandópolis que não havia leito disponível.
De acordo com a secretaria, após o parto, os médicos não informaram a central de vagas sobre as condições de saúde do bebê e somente à noite, quando ligou para o hospital a médica de plantão na central soube que a criança havia morrido.

Fonte: Tem Mais