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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 2 de abril de 2011

Médico trabalha sozinho em hospital de Mato Grosso

Ortopedista diz que ‘caos está instalado’ em hospital.
Demais médicos se demitiram ou não trabalharam porque estão em greve.


Apenas um médico ortopedista trabalhou nesta sexta-feira (1º) no Hospital Público de Rondonópolis, a cerca de 220 km de Cuiabá, no Mato Grosso. Os demais ou se demitiram ou não foram trabalhar porque estão em greve. Sobrou para os pacientes.

O único ortopedista de plantão desabafou ao resumir o drama dos pacientes e dos que procuram atendimento de urgência. “As pessoas pensam que médico não tem coração”, disse Leolino Araújo. “O caos está instalado. Parece que o governo não tem preocupação com o que está acontecendo. Há muito tempo a gente está lutando para evitar essa situação”, acrescentou.

Após o desabafo, o médico mostrou a situação de um paciente que sofreu um acidente: um mototaxista teve a perna esmagada e precisava de cirurgia, mas o ortopedista disse que não há médicos e nem estrutura no hospital. “Eles querem fazer saúde desse jeito. Chegamos ao extremo”, reclamou.

O mototaxista só conseguiu ser operado 6 horas e meia após o acidente, depois de intervenção do Ministério Público (MP).

Dos nove ortopedistas do hospital, só Leolino trabalhou. Em greve, os médicos reivindicam reajuste salarial e a contratação de mais profissionais.

Direção do hospital
A diretora do hospital, Rosana Zucatto, falou sobre o problema. “A secretaria entende que esse é o número necessário para atender a demanda. Mas a urgência não vai deixar de ser atendida”, afirmou.

Ministério Público
O MP informou que vai requisitar informações do Estado. “Acredito na solução porque o caso é gravíssimo. Rondonópolis não pode mandar seus casos de ortopedia para Cuiabá”, disse o promotor Ari Madeira.

Fonte: G1