Minha foto
Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Justiça garante funcionamento de centro de oncologia da Unimed

Antecipação de tutela havia determinado encerramento das atividades no dia 22 de abril

Uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) garante o funcionamento do Centro de Quimioterapia Ambulatorial (CQA) da Unimed Campinas. No dia 23 de fevereiro, a juíza Lissandra Reis Ceccon, da 1ª Vara Cível de Campinas, aceitou o pedido de antecipação de tutela de fechamento da clínica feito por um grupo de médicos cooperados, pertencentes a seis clínicas da cidade. Segundo os médicos, a Unimed criou um serviço próprio para realização de quimioterapia, visando a redução de custos com o tratamento de câncer, mas a criação do serviço deveria ter sido submetida à aprovação de uma assembléia geral.

Na decisão em 1ª instância, a Justiça reconheceu que o centro de quimioterapia entrou em funcionamento sem observância das normas previstas no Estatuto da Unimed e que a manutenção da clínica ocasionaria inegáveis prejuízos para os médicos associados na função de oncologia. A junta médica formada pela Oncocamp (Clínica de Oncologia Diagnose e Terapia), OCC (Oncologia Clínica de Campinas), IOC (Instituto de Oncologia Clínica), Oncologia e Hematologia de Campinas e do Instituto Radium de Campinas, defendeu que "o que consta é que não houve submissão aos cooperados sobre a abertura e implantação do CQA, e sim mera comunicação".

Mas a antecipação de tutela foi contestada pelo desembargador do TJ-SP José Joaquim dos Santos na quarta-feira (30), que suspendeu o prazo de fechamento do centro de quimioterapia. A data-limite seria 22 de abril. Cerca de 800 pacientes estão em tratamento quimioterápico no CQA.

A assessoria de imprensa da junta médica informou que o grupo vai recorrer.

Fonte: EPTV