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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Planos de saúde chegam a um quarto da população

Um em cada quatro brasileiros tem plano de saúde, revela pesquisa divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A cobertura privada chega a 25,9% da população (49,2 milhões de pessoas).

A abrangência do serviço em 2008, ano de referência do estudo, mostra um avanço em relação a 1998, quando o percentual era de 24,5%. O aumento reflete aumento da cobertura na área rural, onde o percentual cresceu de 5,8% para 6,7%, segundo o levantamento.

A pesquisa também verificou que 77,5% dos planos estão vinculados a empresas privadas e 22,5%, à assistência ao servidor público. A cobertura varia de acordo com a idade, o gênero, a região e a renda per capita mensal, uma vez que são serviços pagos.

Dentre os brasileiros com atendimento de saúde privado, 82,5% tinham renda familiar maior do que cinco salários mínimos. Domicílios com rendimento de um quarto do salário mínimo correspondiam a 2,3% dos usuários dos planos.

Em relação às regiões, a pesquisa chama a atenção para o fato de a abrangência dos planos ser quase três vezes menor no Norte (13,3%) e Nordeste (13,2%) em relação ao Sul e Sudeste, onde o percentual de atendimento é de 30% e 35,6%, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, os custos dos planos variam. As faixas entre R$ 50 e R$ 100 e R$ 100 e R$ 200 foram as mais frequentes, com 27,6% dos atendidos. Pagavam mais de R$ 500 4,5% dos segurados. A maioria dos planos (88,9%) oferecia consultas, internações e exames complementares.

Entre os gêneros, o levantamento também constatou diferenças. Embora as mulheres sejam maioria entre os segurados, 60,8% delas estão inscritas como dependentes.

Por grupo de idade, o atendimento é de 20,8% na faixa de até 18 anos, 26,7%, entre 19 e 39 anos, de 29,8% de 40 a 64 anos e de 29,7%, na faixa de 65 anos ou mais.


Fonte: Agência Brasil