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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 2 de março de 2010

Pesquisa do Instituto do Coração ajuda a diagnosticar a morte súbita

Um estudo realizado pelo Instituto do Coração, em São Paulo, pode ajudar os médicos a descobrirem com mais rapidez quais são as pessoas que correm o risco de ter uma parada cardíaca fatal, a morte súbita.

Segundo os dados coletados, a morte súbita não é um evento raro. Pessoas aparentemente saudáveis, sem qualquer sintoma, tiveram paradas cardíacas enquanto realizavam atividades normais do dia-a-dia.

A pesquisa, realizada pelo Instituto do Coração e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, permitiu aos médicos identificar como a morte súbita – quando uma pessoa tem um mal-estar e apaga de repente – atinge a população.

Em 2009, 21.200 pessoas morreram dessa forma na Grande São Paulo. O número é maior do que as mortes por câncer registradas no período, que atingiram 20.062 pessoas. Além disso, é o dobro do que as mortes por causas externas, como acidentes e violência, que atingiram 10.380 pessoas na região. No Brasil, a morte súbita foi a causa da morte de 210 mil pessoas.

O médico Claudinei José Martins foi uma das pessoas que passou perto da morte súbita. Ele não percebeu a instalação da doença silenciosa, mesmo após um desmaio. “Eu tinha ido para a academia às seis e meia da manhã, me exercitei até as sete e meia, fiz meia hora de esteira, e na hora em que eu fui me alongar, apagou”, conta.

A morte súbita é causada por arritmia cardíaca, um distúrbio na velocidade ou ritmo do coração. A maioria das arritmias não causa danos, mas o tratamento é necessário quando ela provoca tontura, dor no peito e desmaio. Os procedimentos vão desde a administração de remédio até a cirurgia.

Fonte: globo.com