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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O Núcleo de Ações Coletivas NAC, da Defensoria Pública do Estado Tocantins realizou, na tarde desta segunda-feira, 25, uma reunião com representantes dos hospitais de Palmas e Unimed para tratar sobre cumprimento/descumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, quanto à prestação dos serviços do Plansaúde, para evitar a paralisação dos atendimentos aos usuários.

A paralisação dos serviços, prevista para ocorrer a partir do próximo dia 30 de março, foi comunicada pelos prestadores de serviços hospitalares à Unimed Federação Interfederativa das Cooperativas Médicas do Centro Oeste e Tocantins Unimed CO/T. Na reunião, a Defensoria Pública se posicionou contra a paralisação e diz que vai tomar providências para que não ocorra.

O coordenador do NAC, defensor público Arthur Luiz Pádua, presidiu a reunião e manifestou sua preocupação sobre o vínculo contratual dos médicos e prestadores com a Unimed- Confederação por não haver contratualização com o Plansaúde, levando em conta a preocupação dos assistidos da Defensoria Pública e usuários do plano que sempre se veem na iminência de ter seus serviços interrompidos pela desorganização e falta de contratualização.

A reunião contou com a presença do superintendente operacional da Unimed Centro-Oeste e Tocantins, Gilmar Braz da Rocha; da coordenadora da Unimed Centro Oeste, filial Palmas, Vera Freitas; e do presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Tocantins SINDESSTO/TO, Maria Lúcia Machado Castro. Também participaram do encontro os prestadores de serviços hospitalares, o diretor do CEACOP, Luiz Carlos Alves; o diretor do Hospital e Maternidade Cristo Rei, Élio Santos Couto; a diretora do Hospital de Urgências de Palmas, Helena Creuza Machado; e o diretor do Hospital Oswaldo Cruz, Valter Machado. A ausência do Secretário de Administração se deu justificadamente por estar o mesmo acompanhando o Governador do Estado em ato de urgência.

As partes presentes analisaram e discutiram diversos pontos como prazos para repasse de pagamentos entre Secad, Unimed e prestadores de serviços hospitalares, que hoje é de 45 dias; e sobre a nova tabela de preços em vigência pactuada, entre outros. Além disso, foram feitas análise de outras questões posteriores ao TAC como a Portaria 932/2012 e Instrução Normativa 01/2012.

O Defensor Público esclareceu ainda que todos os questionamentos serão repassados para a Secad, relatando sua preocupação com a não contratualização entre os prestadores e a Unimed, não havendo segurança jurídica nessa relação. Por fim, reiterou que será encaminhado um expediente para a Secretaria de Administração para marcar uma nova reunião a ser confirmada com o Secretário da Administração.

Segundo Pádua, a Defensoria Pública entende ser necessária uma auditoria do Tribunal de Contas da União e Tribunal de Contas do Estado nas contas do Plansaúde nos últimos anos. Também questionou o contrato no ponto de não haver rede credenciada e a relação que se mostra obscura desde o processo licitatório; explicou a todos que o posicionamento da Defensoria Pública advém de aspectos que contrariam a legislação

Fonte: Defensoria Pública de Tocantins