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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Justiça determina o fim do sigilo nas investigações em Hospital de Curitiba

Depoimento mais recente é do filho de um paciente que morreu na UTI.
A chefe da UTI está presa, com mais três médicos e uma enfermeira.


Com o fim do sigilo nas investigações, os detalhes do processo que levou à prisão a médica Virgínia Soares começam a aparecer. A polícia já ouviu noventa pessoas.

Wilson Irala foi chamado hoje na delegacia. A morte do pai dele, em janeiro deste ano, depois de passar dois dias na UTI do Hospital Evangélico é uma das que estão sendo investigadas pela polícia. “Justamente pela situação que ele se encontrava, respirando por aparelhos, pelo SUS e tudo mais. Aí quando estoura uma bomba dessa, você tem que ir atrás”.

A quebra de sigilo foi um pedido da delegada Paula Brisola que comanda as investigações. Mas, por enquanto, ela não vai falar sobre o caso. Segundo a assessoria da Polícia Civil, a delegada deve avisar oficialmente as famílias de pacientes que morreram na UTI geral do Hospital Evangélico e só depois é que a delegada vai conversar com os jornalistas. O advogado de defesa informou que também só vai falar depois que ler todo o inquérito.

Ontem à tarde, a polícia prendeu a enfermeira Lais da Rosa Groff, que trabalhava na UTI geral. “Ela não tem participação alguma, sobre qualquer situação que está sendo alegada. Não existe prova nenhuma sobre a minha cliente também”, afirma Jeferson Reis, advogado da enfermeira.

A direção do hospital criticou as investigações e pediu o afastamento da delegada. “Houve uma atividade policialesca, midiática, em razão de uma insinuação de uma médica que compõe o quadro clínico do hospital", diz Hélio Coelho Júnior, advogado do hospital.

Em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou sobre o caso. “Esse é um caso de polícia. Nós acreditamos na apuração que a Polícia Civil e o Ministério Público estão realizando e tem que ser punido veementemente qualquer responsável sobre essa situação".

Fonte: G1