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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Para 86%, atendimento melhorou após Mais Médicos

O estudo foi feito em 200 cidades com 4 mil pessoas - o equivalente a 5% dos municípios atendidos

Brasília - Em uma cerimônia com prefeitos, num auditório lotado de convidados e veiculação de dois filmes promocionais, o Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira, 04, uma pesquisa encomendada à Universidade Federal de Minas Gerais que reflete uma ampla aceitação da população ao Mais Médicos. O estudo, feito em 200 cidades com 4 mil pessoas - o equivalente a 5% dos municípios atendidos - mostra que 80% dizem estar satisfeitos com o acompanhamento feito pelos médicos e 86% consideram que o atendimento melhorou depois da chegada dos profissionais.

``O Programa Mais Médicos está garantindo mais acesso, mais qualidade e mais humanização. Ele não é paliativo e não tem prazo de validade``, disse Chioro. O ministro, que apresentou um balanço com números que já haviam sido divulgados sobre o programa, se irritou ao ser questionado sobre as razões da reapresentação das estatísticas. ``O programa está completando um ano. É difícil para muita agente admitir que ele está mudando a vida dos brasileiros``, completou.

Questionado sobre eventuais aspectos negativos apontados pela população na pesquisa, ele afirmou: ``Foram poucos, apenas 1 ou 2% apontaram dificuldades nas comunicação com profissionais e expectativa de que o posto de saúde ofertasse atendimentos que ali não são encontrados, como exames de especialidades.``

Lançado ano passado, o Mais Médicos é considerado como uma das principais bandeiras eleitorais da presidente Dilma Rousseff em sua campanha de reeleição. O programa, ofertado em 3.700 municípios e 34 Distritos Sanitários Indígenas, é formado especialmente por médicos cubanos, recrutados numa cooperação com a Organização PanAmericana (Opas). Eles representam 80% dos 14.400 médicos contratados para atuar no programa.

Cursos de medicina

Além da divulgação da pesquisa, o governo anunciou os resultados da primeira etapa do edital lançado ano passado para ampliar os cursos de Medicina no País - um outro braço do Mais Médicos. O MEC informou que 39 municípios - alguns deles em regiões metropolitanas, como Osasco, Mauá, Guarulhos e São Bernardo do Campo - foram selecionados na primeira etapa. Na próxima semana, serão definidos critérios para que as instituições de ensino superior interessadas em abrir escolas de medicina nas cidades apontadas sejam selecionadas. O ministro da Educação, Henrique Paim, afirmou não haver prazo definido para que os cursos efetivamente comecem a funcionar. Ainda durante a cerimônia, o governo informou que foram autorizadas, de 2012 para cá, a criação de 2.199 vagas de cursos de Medicina. O MEC não sabe, no entanto, quantas dessas vagas já foram efetivamente abertas.

Fonte: Estadão Conteúodo / Lígia Formenti