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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Doentes crônicos querem acesso a prontuários médicos online

Segundo estudo da Accenture, preocupação com privacidade é menor que necessidade de ter controle sobre dados médicos

Três quartos (75%) dos pacientes brasileiros em condições crônicas de saúde acreditam que devem ter o direito de acessar digitalmente suas informações de saúde. Outros 60% defendem que o acesso aos prontuários é mais importante que potenciais riscos de privacidade. É o que revela uma pesquisa realizada pela Accenture.

Os pacientes crônicos são menos preocupados com a privacidade do prontuário eletrônico (73%) do que com outras informações pessoais armazenadas digitalmente, como internet banking (83%), uso de cartão de crédito (84%) e compras online (82%). Mesmo ansiosos por ter acesso aos prontuários, cerca de metade (48%) afirmou que a principal barreira ao acesso foi não saber como fazê-lo.

A consultoria entrevistou 1.015 brasileiros: 509 saudáveis e 506 com pelo menos uma entre 11 condições crônicas, incluindo asma, artrite, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), depressão, diabetes, doença cardíaca, hipertensão, obesidade clinicamente diagnosticada, osteoporose e acidente vascular cerebral.

Além de acessar dados médicos, a grande maioria (94%) dos pacientes crônicos acredita ser importante ter poder sobre os dados de saúde, mas 30% dizem não possuir muito controle (ou qualquer tipo de controle) sobre eles.

A pesquisa mostrou ainda que, dependendo do tipo de doença crônica, existem diferenças na capacidade do indivíduo em exercer algum nível de controle sobre seus dados. Por exemplo: 81% dos pacientes com diabetes relataram ter controle, comparados com 70% dos indivíduos com obesidade clinicamente diagnosticada.

A crescente população de pacientes crônicos continua a ser uma área de constante preocupação para o Brasil. No entanto, o estudo da Accenture mostra que estes indivíduos estão ativamente engajados na maioria das etapas do atendimento ao paciente, incluindo o momento do diagnóstico médico (84%), gestão de tratamento (88%) e em manter a saúde em dia (77%).

A pesquisa sobre engajamento dos pacientes da Accenture entrevistou indivíduos em 10 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Itália, Espanha, Noruega, Japão, Cingapura e Reino Unido. Os pesquisadores entrevistaram 10.730 pessoas - 5.481 saudáveis e 5.249 em 11 condições crônicas (asma, artrite, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), depressão, diabetes, doença cardíaca, hipertensão, obesidade clinicamente diagnosticada, osteoporose e acidente vascular cerebral). A pesquisa online foi realizada entre 21 de fevereiro e 16 março de 2014, por Penn Schoen Berland (PSB).

Fonte: Saúde Web