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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

SP: Denúncia de descaso em atendimento

O viúvo Flávio Silva acredita que houve negligência no atendimento

A Polícia Civil de Ilha Solteira (SP) vai instaurar inquérito para investigar a morte de uma mulher de 27 anos, na última quarta-feira (1º ) por suspeita de negligência médica. Segundo parentes, ela estava grávida de três meses e foi levada várias vezes ao Hospital Regional da cidade com febre e dores no corpo. Somente depois de quatro retornos ao hospital, a mulher foi internada e morreu um dia depois, após uma hemorragia, segundo o marido da vítima. Na declaração de óbito, a causa da morte está por parada cardiorespiratória.

O viúvo Flávio Silva acredita que houve negligência no atendimento. ``Os médicos não fizeram exame nenhum nela, deram soro e uns remédios e mandaram a gente embora. Eu perguntei para o médico se eles não iam fazer um exame para ver como estava o bebê, mas eles me disseram que a única pessoa que mexe na máquina de ultrassom só vai ao hospital duas vezes por semana``, explica Flávio Silva.

Na terça-feira (29), a mulher passou por uma ultrassonografia. O resultado do exame constatou a morte da criança e, segundo o marido, a orientaçãodo médico foi que o próprio corpo da paciente se encarregaria de expelir o feto e que isso poderia durar até 3 meses. A paciente permaneceu internada e voltou a sentir dores. Ela foi encaminhada ao centro cirurgico, onde morreu..

Segundo uma especialista, quando se há um aborto retido, seja ele associado a alguma doença, no caso a dengue, ou retido infectado, causado pela morte do feto, o procedimento correto seria a internação da gestante, um medicamento para expelir o feto - já que com três meses ele já possui ossos - e a curetagem. No caso de aborto retido infectado, ainda seria necessário o tratamendo com antibióticos.

Em nota, o Hospital Regional informou que as informações sobre o caso são sigilosas e apenas informará familiares e orgãos públicos que tenham competência para apurar possíveis e supostos erros no atendimento,se houver.

Fonte: G1