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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Médicos operam pé errado e paciente se revolta: Fui tratado como lixo

Homem estava com o pé direito quebrado, mas teve o esquerdo operado.

O autônomo Francisco Ferreira de Melo Junior, de 50 anos, teve o pé esquerdo operado quando, na verdade, estava com o dedão do outro pé quebrado. O suposto erro médico aconteceu na Santa Casa de Santos, no litoral de São Paulo.

Segundo Francisco, o problema começou em abril. ``Eu acabei quebrando o dedão do pé direito no dia 22. Fui ao pronto-socorro da Zona Noroeste e, logo depois, fui encaminhado para a Santa Casa. No dia 27, fui internado e fiz a operação. Quando acordei, já estava com o pé saudável operado``, lembra.

Após a cirurgia, o autônomo diz que ficou com medo. ``Eu não sabia o que fazer. Os médicos disseram que me dopariam e arrumariam o erro, mas eu não botava fé. Cheguei a pensar que seria uma `queima de arquivo` para encobrir o erro. Só aceitei fazer a cirurgia depois de avisar a minha família sobre o ocorrido``, explica.

Francisco afirma que o maior problema não foi a operação errada. ``O pior de tudo foi o mau tratamento que recebi. Não me deram nenhuma satisfação, não me pediram desculpas. Fui tratado como lixo``, destaca.

O paciente prestou queixa na Polícia Civil e fez exame de corpo de delito, no qual foi constatado que havia dois pinos em seu pé esquerdo. Por meio de nota, a Santa Casa de Santos informou que tomou conhecimento sobre o caso e irá apurar os fatos.

Fonte: G1