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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Dentista de Rio Verde (GO) é filmado vendendo atestados falsos

O dentista Hikoiti Yokoyama foi preso em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, no final da tarde de segunda-feira (9 de janeiro de 2012), suspeito de vender atestados médicos falsificados para funcionários de empresas da região. Antes de prendê-lo, a polícia filmou sua ação.

Só para trabalhadores de uma única empresa ele teria vendido mil atestados falsos. Para não levantar suspeitas, o dentista atendia os falsos clientes em bares e lanchonetes localizados na região de seu consultório.

“O perito criminal comprovou que aquela pessoa que tinha acabado de adquirir o atestado falso não tinha nenhum problema que precisasse de tratamento odontológico. Portanto, ele foi até o odontólogo apenas para ter a posse de um atestado falso e justificar sua ausência no trabalho”, afirma o delegado Danilo Fabiano.

Ação
De acordo com a Polícia Civil, Hikoiti Yokoyama cobrava R$ 10 por cada dia que o funcionário era liberado do trabalho. O delegado Danilo Fabiano acredita que o número de atestados falsos repassados tenha sido bem maior, visto que outras duas empresas da cidade procuraram a polícia com a informação de que também teriam recebido atestados assinados pelo dentista. A polícia vai investigar também os trabalhadores suspeitos de terem comprado os atestados.

Na delegacia, Hikoiti Yokoyama as acusações. “Essas acusações não têm fundamento. Porque eles [pacientes] passam lá, fazem orçamento ou tiram a dor de dente e aí levam o atestado”, se defende o dentista.

O profissional pode ser liberado se pagar fiança de 15 salários mínimos. E ele será indiciado por falsidade ideológica e pode pegar até três anos de prisão. A pena é a mesma para trabalhadores que tiverem comprado os atestados falsos.

Fonte: G1