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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Americana é condenada por forjar câncer para conseguir doações

Martha Ann Nicholas vai pagar multa e ficar em liberdade condicional por cinco anos.

Uma americana de 42 anos foi condenada por alegar ter câncer para conseguir doações.

Martha Ann Nicholas organizou vários eventos para arrecadar dinheiro para ONGs no Estado da Virgínia e deu entrevistas à mídia dizendo ter a doença, mas, após uma denúncia anônima, a polícia descobriu que ela nunca recebeu diagnóstico ou tratamento contra câncer.

Na terça-feira, ela foi condenada a dois anos de prisão, mas o juiz determinou que ela pode ficar em liberdade condicional, desde que não se envolva com nenhuma organização de caridade ou com arrecadação de dinheiro pelos próximos cinco anos.

Nicholas também terá de pagar uma multa de US$ 100 (R$ 170).

'Doença mental'
Após a decisão da justiça, o advogado de Nicholas disse à imprensa local que, apesar de ela não ter câncer nos ovários, como alegava, ela sofre de problemas mentais que faziam com que ela acreditasse que sofria de uma doença terminal.

'Descobrimos que não se tratava de uma doença física, mas de uma doença psiquiátrica, que se manifestou através de suas ações', disse o advogado Sam Simpson à WTKR.

A rede de TV CBS noticiou que a maior parte do dinheiro arrecadado por Nicholas foi, de fato, para a American Cancer Society.

As pessoas que descobriram que o dinheiro doado foi para a instituição não quiseram seu dinheiro de volta, mas a americana devolveu o valor de quase US$ 2 mil, que ela teria recebido pessoalmente.

Fonte: Globo.com