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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fechamento do Hospital Universitário de Londrina (PR) superlota outros hospitais

O fechamento do pronto-socorro, da UTI adulta e da neonatal e do Centro de Queimados do Hospital Universitário de Londrina (PR), na última quarta-feira (29), por causa de um surto de bactéria, provoca superlotação em outros hospitais da cidade.

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, todas as unidades de pronto-atendimento já operam acima da capacidade. A situação começa a se repetir também nos hospitais Santa Casa e Evangélico, do mesmo porte do Hospital Universitário.

Segundo Rosangela Libanori, diretora de auditoria, controle e avaliação da secretaria, a concentração de pacientes faz com que os hospitais priorizem os casos de urgência e deixem de lado os pacientes eletivos --com cirurgia marcada, por exemplo --, por falta de leitos.

O remanejamento de funcionários do Hospital Universitário foi cogitado para tentar aliviar a situação. No entanto, a medida não deve entrar em vigor. O próprio hospital teria se encarregado de transferir pacientes internamente, para outras alas do hospital, e liberar o pronto-socorro. "Além da bactéria, há um segundo problema no hospital, que é a superlotação do pronto-socorro", afirma Libanori.

Ainda de acordo com a secretaria de saúde, uma comissão permanente será criada para monitorar esse tipo de situação e prevenir novos surtos de bactérias.

Bactéria

O hospital já enfrentou problemas com a bactéria KPC (klebsiella) no ano passado, quando teve que interditar a UTI e isolar pacientes. Deste então, a bactéria vinha sendo controlada com exames regulares nos atendidos. Da semana passada para esta quarta-feira, o número de infectados aumentou de 16 para 27, o que levou à restrição no atendimento.

Na manhã desta sexta-feira, o hospital tinha 22 pacientes com a bactéria. Eles estão isolados e os setores por onde passaram são desinfetados --lavados com água e sabão e limpos com álcool a 70%.

A presença da bactéria KPC no intestino é comum e não causa problemas a pessoas saudáveis. No entanto, pode provocar infecção urinária e complicações no sistema respiratório em pessoas com a resistência baixa.

O tratamento é feito com antibióticos. De acordo com o hospital, apenas um paciente, que já tinha uma doença grave, não está respondendo aos remédios.

Entre os infectados estão duas crianças da ala pediátrica. Um bebê, que estava na UTI neonatal, também pode ter contraído a bactéria --ele teve contato com a mãe, que tem a KPC.

Fonte: Folha Online