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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Diálogo entre paciente e médico é deficiente

Pesquisa global sobre HIV/Aids revela lacunas nos diálogos paciente/médico

O estudo ATLIS 2010 – Aids Treatment for Life International Survey (Pesquisa sobre Tratamentos de Longo Prazo de Aids) realizado em vários países - incluindo o Brasil - e envolvendo mais de duas mil pessoas que vivem com HIV/Aids, revelou uma defasagem significativa no diálogo entre pacientes e médicos que podem prejudicar a saúde no longo prazo, qualidade de vida e resultados do tratamento dos pacientes.

Os dados indicaram que as conversas com os profissionais da saúde (PS) não se concentram nas necessidades individuais dos pacientes, inclusive quando estes sofrem de doenças crônicas, efeitos colaterais do tratamento ou doenças associadas, tais como a doença cardiovascular (DCV), que é a principal causa de morte em todo o mundo. Estes e outros achados da pesquisa ATLIS 2010 foram apresentados na última semana pela IAPAC – Internacional Association of Physicians in Aids Care – na XVIII Conferência Internacional sobre Aids em Viena, Áustria.

Embora os achados do estudo ATLIS 2010 tenham indicado um alto grau de satisfação dos pacientes com os profissionais da saúde em âmbito global (97%) e a maioria dos pacientes acredite que estão sendo tratados de acordo com suas necessidades individuais (84%). Os achados também indicaram a necessidade de discussões mais profundas para reforçar a importância da adesão aos medicamentos contra o HIV e a prevenção da resistência aos medicamentos contra o HIV.

Fonte: Saúde Business Web