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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Inquérito indicia médico por homicídio culposo em gastroplastia no Recife

Foi divulgado nesta segunda-feira (09) o resultado do inquérito que apurou a morte da empresária Fernanda Nóbrega, 26 anos, que morreu de tromboembolia pulmonar depois de realizar uma cirurgia de redução de estômago no Recife. O cirurgião Gustavo Menelau, responsável por acompanhar a paciente, foi indiciado por homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar, por negligência. A jovem de 1,62m tinha apenas 80 kg, peso abaixo do recomendado para a gastroplastia.

No inquérito, a delegada responsável pelo caso, Maria Helena Couto, trabalhou com o prontuário de Fernanda, obtido por liminar pela família, e com depoimentos de parentes e de toda a equipe hospitalar que atuou nas duas cirurgias e no internamento da empresária.

A empresária foi operada no dia 29 de outubro, mas, dois dias depois da cirurgia passou mal e teve que voltar ao hospital para um novo procedimento cirúrgico. Fernanda não resistiu e faleceu por embolia pulmonar.

De acordo com a delegada, houve negligência do médico, uma vez que a paciente apresentava sintomas mesmo antes da segunda cirurgia. Logo após do procedimento, Fernanda sentiu falta de ar, dores nos braços e nas costas. Porém, até 30 minutos antes da morte dela, a falta de ar foi tratada como se fosse ansiedade.

O caso também está sendo analisado pelo Conselho Regional de Medicina (Cremepe), mas corre em segredo. O resultado das apurações do conselho deve sair em 40 dias.

Fonte: TV Jornal