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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Mãe se revolta depois de médico dizer que seu filho é “cheio de manias” porque mama sob demanda

Marília Borges desistiu da consulta depois de o médico a criticar por amamentar seu filho sempre que o bebê dente fome

Marília Borges tem 23 anos, mora em Brasília, é enfermeira e mãe de um menino de poucos meses. Essa semana, ela levou seu filho a um pediatra e estava esperando ser atendida pelo médico quando seu filho sentiu fome. Marília começou a amamentar seu filho, mas foi interrompida pelo médico:

“Entrei no consultório do pediatra amamentando, antes do bom dia ele falou:

_ Por que esse menino ta mamando?

_ Porque ele estava resmungando de fome.

_ Quando foi a última hora que ele mamou?

_ Há uns 30min.

_ Por isso não gosto de criança de outros médicos, chega aqui cheios de mania!”.

“Não fizemos a consulta”, escreveu Marília em seu perfil no Facebook.

A enfermeira falou em seu post, que já tem mais de 6 mil curtidas e mil compartilhamentos, que sabe da importância e dos benefícios do aleitamento materno exclusivo em livre demanda. “A postura do médico me constrangeu, me machucou e ainda que de leve, me senti insegura como se eu estivesse fazendo algo de errado…”, escreveu Marília.

Ela ainda afirmou que não vai mudar sua forma de amamentar seu filho em livre demanda, principalmente porque recebe apoio de muitas pessoas para isso. A postura do médico incomodou muitas seguidoras de Marília, que sugeriram que ela nunca mais voltasse naquele consultório. “eu sei que o comportamento desse médico pode impedir outras mães de amamentar, de seguir o seu instinto tão intimamente construindo com seu bebê, e é por isso que eu estou publicando esse relato”, disse Marília.

Ela ainda agradeceu o apoio de amigos, familiares e outros profissionais quando o tema á amamentação. “Para que a mulher consiga amamentar ela precisa de APOIO da sociedade inteira, pra que ela esteja tão forte e tão segura que não se deixe abalar por um médico assim”, finaliza Marília.

Fonte: Pais & Filhos