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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 20 de junho de 2015

Soro com data de validade vencida é aplicado em criança em Itanhaém, SP

Mãe percebeu a data e retirou o medicamento imediatamente do filho.
Secretaria de Saúde do município informa que vai apurar o caso.


Uma criança de um ano e dois meses foi medicada nesta quinta-feira (12) com soro de glicose com data de validade vencida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Itanhaém, no litoral de São Paulo. A Secretaria de Saúde do município informa que vai apurar o caso junto ao setor de almoxarifado e à coordenação da UPA.

De acordo com a mãe da criança, Juliete Fontoura da Silva, de 24 anos, ela precisou levar o filho ao UPA por conta de sintomas que a criança estava apresentando. Quando chegou ao local, Nycolas Alexsandre Fontoura dos Santos que apresentava febre alta e diarreia foi atendido pelo pediatra que estava no plantão. Por conta disto a criança foi encaminhada para a sala onde iria ser aplicada a medicação.

Em um primeiro momento a mãe não percebeu nenhuma diferença na bolsa do soro fisiológico, porém quando o medicamento foi aplicado ela percebeu que algo estava errado. “No momento em que eu vi a data de vinte e dois de abril de dois mil e quinze, entrei em pânico e só pensava em tirar meu filho dali. Até pedi para que outro paciente ao lado confirmasse o que eu estava vendo”, explica Juliete.

Nycolas Alexsandre tomou o medicamento de glicose por dois minutos, antes da sua mãe ver a data. Depois da confirmação do vencimento, a mãe acionou o serviço de enfermaria que no mesmo instante retirou a medicação e chamou a enfermeira chefe. Em seguida as outras medicações que estavam com a mesma data foram retiradas do local.

Após o caso, a mãe de Nycolas procurou respostas e pediu explicações por conta do erro. “A enfermeira alegou que não era obrigação dela ver a data de validade do produto, e que a farmácia que enviava os soros ao UPA tinha que ter visto isso antes”, comenta a mãe.

A criança já esta em casa e não apresenta nenhum sintoma por conta do que foi medicado. “Graças a Deus, não aconteceu nada com o meu filho. Acho que a quantidade de soro aplicada não foi tão forte”, relembra a mãe de Nycolas.

Em nota a Secretaria de Saúde de Itanhaém diz não ter recebido nenhuma denúncia formal sobre o caso. A Administração Municipal solicita inclusive, se possível, que a munícipe procure a Secretaria de Saúde para que seja formalizada a denúncia. De qualquer forma, o caso está sendo apurado junto ao setor de almoxarifado e à coordenação da Unidade de Pronto Atendimento, por meio do levantamento de lotes do produto.

Fonte: G1/Santos e Região