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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Paciente de hospital em BH tem infecção por superbactéria

Um paciente de 70 anos que está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, teve confirmada uma infecção por uma superbactéria. A direção do hospital informou que a Funed (Fundação Ezequiel Dias) vai realizar exames em amostra de sangue do paciente para verificar qual tipo de bactéria infectou o paciente, mas o resultado só deve ficar pronto em cerca de um mês.

No início do ano, a bactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) foi responsável pela morte de três pessoas em Montes Claros, no norte de Minas. A suspeita da presença de uma superbactéria surgiu porque o paciente, que está internado há dois meses para tratamento de um câncer no intestino, apresentou quadro de infecção após passar por cirurgia e mesmo medicado o quadro não se alterou.

Segundo o médico infectologista Estêvão Urbano, que coordena a Comissão de Controle de Infecção do hospital, o fato de a bactéria resistir a determinados tratamentos não significa que ela é imune a todos os antibióticos. "Há menos opções terapêuticas. Ou seja, de 10 ou 15 antibióticos disponíveis para tratar bactérias sensíveis, você passa a ter duas ou três opções para tratamento dessas bactérias resistentes. Por isso a nossa preocupação", declarou.

Urbano afirmou que o paciente infectado está isolado e não há risco de a bactéria contaminar outras pessoas. "Os cuidados com o paciente e as precauções para que a bactéria não passe para outros pacientes não dependem do resultado (dos exames). A mutação genética que torna (as bactérias) multirresistentes paradoxalmente as faz perder força. Portanto, elas só infectam indivíduos debilitados", disse.

Fonte: UOL/Estadão