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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Grã-Bretanha descarta risco de próteses PIP

Keogh estudou as 240 mil marcas de silicone da Grã-Bretanha e avaliou dados de outros países

Relatório do Serviço Nacional de Saúde da Grã-Bretanha concluiu ontem que os implantes mamários da empresa francesa Poly Implant Prothese (PIP) não ameaçam a saúde das mulheres que colocaram silicone em seus seios. A informação foi divulgada por Bruce Keogh, diretor médico do serviço, que ficou responsável por investigar se o silicone prejudicaria as 47 mil mulheres que fizeram implantes com a PIP na Grã-Bretanha.

A apuração foi ordenada pelo governo britânico em dezembro, quando surgiram as suspeitas de que silicone industrial teria sido usado nos implantes, que poderiam se romper e vazar a substância, tornando-se uma ameaça perigosa à saúde das mulheres. Na época, os implantes da PIP foram retirados do mercado.

Keogh estudou as 240 mil marcas de silicone da Grã-Bretanha e avaliou dados de outros países. Ele afirmou que os implantes da PIP têm mais chances de rompimento que o das concorrentes, mas que isso não representa um risco de saúde às mulheres. Segundo ele, os testes mostraram que o silicone não é tóxico. ``Não há ameaças a longo prazo para as mulheres, mas esses implantes estão abaixo do padrão se comparados aos outros.`` / AP, EFE e AFP

Silicone era impróprio

O escândalo das próteses mamárias veio à tona no fim de 2011, com a comprovação de que a fabricante francesa usava silicone impróprio para humanos. Nas próteses PIP, o silicone médico era substituído por uma mistura que continha 75% de gel industrial de fabricação própria e apenas 25% de silicone de boa qualidade, de fabricação americana. No Brasil, o registro do produto foi cancelado em janeiro pela Anvisa. Após muita discussão, ficou definido que o SUS e os planos de saúde bancariam a retirada e a troca de próteses defeituosas, desde que houvesse indicação médica para o procedimento. O escândalo envolveu cerca de 500 mil mulheres, 25 mil delas do Brasil.

Fonte: O Estado de S.Paulo