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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Acidentes e Complicações Associadas à Cirurgia dos Terceiros Molares Realizadas por Alunos de Odontologia

Resumo
O objetivo deste artigo é demonstrar as taxas de acidentes e complicações nas cirurgias de terceiros molares realizadas por alunos do último ano do curso de graduação em odontologia. Metodologia: a análise retrospectiva do prontuário de 122 pacientes submetidos à extração dos terceiros molares foi realizada. A idade dos pacientes, o gênero, a posição do dente no arco e os acidentes e complicações decorrentes das cirurgias foram considerados. Prontuários com dados incompletos foram excluídos do estudo. Do total, 88 pacientes foram incluídos, totalizando 210 extrações. Resultados: A maioria dos pacientes era do gênero feminino (70,47%), com idade média de 24 anos. Os molares inferiores corresponderam a mais da metade dos procedimentos cirúrgicos (56,2%), senda a posição vertical (60,37%) a mais encontrada. Os casos de acidentes e/ou complicações totalizaram 10,47% dos procedimentos, sendo a hemorragia (2,38%), as fraturas radiculares (1,90%) e as fraturas da tuberosidade maxilar (1,90%) as mais encontradas. Outros acidentes/complicações encontrados foram deiscência de sutura (1,45%), comunicação buco-sinusal (0,95%), parestesia (0,95%), alveolite (0,47%) e infecção (0,47%). Conclusões: a inexperiência do cirurgião não pôde ser considerada como um fator determinante para o aumento das taxas de acidentes e complicações em exodontias dos terceiros molares, tendo em vista a semelhança dos resultados deste trabalho com estudos desenvolvidos por cirurgiões experientes. É importante salientar a necessidade do conhecimento por parte dos alunos dos tratamentos mais adequados para os diferentes acidentes e complicações encontradas. Artigo publicado em: Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe v.10, n.4, p. 45-54, out./dez.. 2010.

Íntegra do artigo em: http://www.revistacirurgiabmf.com/2010/V10n4/8.pdf