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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Sem saber que esperava gêmeos, mulher no Zimbabué dá à luz quádruplos

Uma mulher de 24 anos teve uma surpresa quando entrou em trabalho de parto em, Mabeya, uma aldeia do Zimbabué, perto da fronteira com Moçambique.

Elizabeth Moyana esperava dar à luz um bebé. Mas após complicações e uma cirurgia de emergência, ela descobriu que estava grávida de quádruplos. E foi submetida a um "segundo parto" para trazer ao mundo os outros três filhos.

Milagre
De acordo com o Fundo de População da ONU, Unfpa, após o nascimento do primeiro bebé, Elizabeth foi enviada a um segundo hospital porque começou a passar mal com hemorragias e crises. A enfermeira da maternidade contou que os gêmeos restantes ou os três últimos bebés são "verdadeiros milagres", uma vez que após o primeiro parto, a mãe havia "perdido muito sangue" ao sofrer uma "hemorragia" além de outras "complicações".

As quatro crianças, três meninos e uma menina, passam bem.

Segundo o Unfpa, há cinco anos, este "final feliz" não teria sido possível. O órgão afirma que após anos de "subfinanciamento crônico", o sistema de saúde do Zimbabué estava decadente. Muitos profissionais da área haviam saído do país e a maioria dos hospitais tinha equipamento velho.

Mortalidade Materna
De acordo com o Unfpa, durante este período, a mortalidade materna subiu muito. Uma pesquisa de 2010-2011 revela que a taxa de mortalidade materna aumentou em mais de 25% em apenas 11 anos passando a 960 óbitos por 100 mil nascimentos.

Alarmados com as crescentes taxas de mortalidade, especialistas em saúde buscaram melhorar os cuidados de obstetrícia e neonatal do Zimbabué. Houve apoio de doadores internacionais, incluindo agências da ONU, entre elas o Unfpa.

Segundo o órgão, isso também ajudou o caso de Elizabeth Moyana e dos quatro bebés que nem ela mesma sabia que estava esperando.

Fonte: UOL/Radio das Nações Unidas