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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Conheça o americano que se tornou o primeiro homem a viver sem coração

Cirurgia removeu o órgão e máquina mantém fluxo contínuo de sangue.
Operação foi realizada em março de 2011.


O norte-americano Craig Lewis, de 55 anos, se tornou o primeiro homem a viver sem o coração. Uma máquina o mantém vivo ao manter o sangue em circulação contínua, fazendo, no entanto, com que ele não tenha pulsação, já que não há batimentos cardíacos. A cirurgia foi realizada em março de 2011 e virou um documentário chamado "Heart Stop Beating".

Em março do ano passado, Lewis sofria de uma anomalia no coração por conta do crescimento de proteínas anormais e os médicos atestaram que um marca-passo não funcionaria, de acordo com reportagem do jornal "The Daily Mail". Dois médicos do Texas Heart Institute (Instituto do Coração do Texas), nos Estados Unidos, criaram a solução de instalar um aparelho que mantivesse o sangue do paciente em um fluxo contínuo em seu corpo. A medida não exige que o aparelho simule batimentos cardíacos e, com isso, não tenha pulsação.

Os médicos primeiro removeram totalmente o coração de Lewis para instalar o aparelho. Em um dia, ele já estava acordado e conversava com os médicos. Antes da cirurgia, ele tinha apenas 12 horas de vida, segundo os médicos.

A cirurgia, realizada em março, instalou um pequeno dispositivo no lugar do coração do paciente. Por meio de lâminas giratórias, o fluxo de sangue por todo o corpo é mantido de forma contínua.

O Instituto do Coração do Texas afirma que, antes da cirurgia, Lewis estava conectado a uma máquina de hemodiálise, um aparelho para respirar e outro para controlar os batimentos do coração.

Testes em animais
Antes de instalar o aparelho no corpo de Craig Lewis, os médicos Billy Cohn e Bud Frazier colocaram o aparelho em 50 animais. Um dia depois de ter a máquina no corpo, eles já tinham uma vida normal, comendo, caminhando e dormindo.

Fonte: Globo.com