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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Britânica que enfrentou câncer vai à Justiça para recuperar ovário

Uma britânica está brigando na Justiça para obter seu ovário de volta depois que o órgão foi removido para que ela se submetesse a um tratamento contra o câncer. Kate Oliver, de 28 anos, foi diagnosticada com a doença quando tinha 16 anos. Recuperada, ela quer ser mãe. Mas mudanças na legislação britânica sobre uso de tecidos humanos impedem o reimplante do ovário.

Kate teve o ovário removido no Leeds Centre for Reproductive Medicine. Diagnosticada com um tipo raro de câncer no tecido ósseo, ela tinha um tumor do tamanho de um melão. A omoplata direita foi removida e os médicos sugeriram a retirada do ovário porque as drogas usadas contra o câncer fariam a paciente se tornar infértil.

O procedimento ocorreu antes da quimioterapia. Os ovários foram removidos e congelados pelo Leeds Hospital. "Na época me disseram que se eu quisesse o ovário de volta teria apenas que contatá-los. Mas não está sendo tão fácil, porque a lei mudou e eles pararam de fazer este procedimento. Há casos de sucesso na Europa e nos Estados Unidos, mas não aqui", contou à BBC.

Faltam instalações

Em uma nota, o Leeds Teaching Hospitals NHS Trust, que administra o hospital, afirma que "não pode realizar o procedimento devido a mudanças promovidas pelo Human Tissue Authority (que regulamenta transplantes de tecidos humanos)". A instituição informa que não tem sequer instalações para executar o reimplante.

"Isso me deixa com raiva porque é o meu tecido, não entendo por que tenho que lutar para tê-lo de volta", queixou-se Kate. O hospital afirma que, assim que tiver condições de realizar o implante, entrará em contato com a antiga paciente. Doze mulheres participaram de programas de implante de ovários congelados fora do Grã-Bretanha. Caso Kate tenha o bebê, ela será a primeira mulher no país a dar à luz após este procedimento, ainda experimental.

Fonte: UOL