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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Comissão Europeia autoriza novo medicamento contra hepatite C

PORTUGAL

Fármaco inovador da farmacêutica MSD passa a estar disponível em todo o espaço europeu.

A Comissão Europeia autorizou nesta sexta-feira a comercialização de um novo medicamento inovador desenvolvido pela farmacêutica MSD contra a hepatite C crónica.

A autorização, que abrange os 28 Estados-membros da União Europeia (UE) e do Espaço Económico Europeu (Islândia, Liechtenstein e Noruega), foi concedida pela Agência Europeia do Medicamento, organismo que regula e avalia os fármacos na UE.

A hepatite C continua a representar um grave problema de saúde pública, principalmente no caso dos doentes reclusos e toxicodependentes. Em Portugal, nove em cada dez utilizadores de drogas injectáveis em tratamento apresentaram resultado positivo para o vírus da hepatite C, segundo dados do último relatório anual do SICAD (Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências). Dentro dos estabelecimentos prisionais, 72% dos infectados pelo VIH são também positivos para a hepatite C, um valor que tem vindo a aumentar entre a população reclusa.

Actualmente, a hepatite C crónica afecta entre 130 a 150 milhões de pessoas a nível mundial e causa cerca de 500 mil mortes por ano, estando por isso mesmo no topo da agenda pública das autoridades de saúde em todo o mundo.

Na passada quinta-feira foi assinalado o Dia Mundial das Hepatites, com o objectivo de chamar a atenção para o programa da Organização Mundial da Saúde que visa neutralizar a hepatite C crónica enquanto ameaça de saúde pública até 2030. Este objectivo passa por diversos aspectos, desde a prevenção da transmissão ao diagnóstico e à disponibilização de medicamentos inovadores para o tratamento desta doença infecciosa.

Fonte: PUBLICO.pt