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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Após decisão do CFM, médico diz que não fará mais cirurgia contra diabetes

Técnica foi rejeitada pelo plenário da entidade.
Cirurgião criador do procedimento se diz 'otimista'.


O médico Áureo Ludovico de Paula, criador de uma cirurgia que promete controlar a diabetes, afirmou que vai parar de fazer o procedimento nos pacientes de sua clínica após decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) de não colocá-lo na sua lista de técnicas aprovadas. Ele afirmou que só fará a cirurgia em universidades, para estudos na área.

“Se eles entendem que isso só pode ser feito em ambiente universitário, então a gente só vai fazer em ambiente universitário”, afirmou Ludovico de Paula ao G1.

A cirurgia foi criada, segundo ele, para controlar a diabetes. Nela, além do grampeamento para redução do estômago, é feito um reposicionamento da parte final do intestino, chamada de íleo (daí o nome). Essa área controla a produção da insulina, o hormônio que controla a taxa de açúcar no sangue e, com isso, a diabetes.

Um pedaço de cerca de metro e meio do final do intestino é retirado e colocado entre a parte inicial (o duodeno) e a do meio (o jejuno). A ideia é que, colocado mais para o começo do sistema digestivo, o íleo aumente a produção de insulina. O apresentador Faustão passou pelo procedimento em julho de 2009.

O médico afirma que ainda não foi informado oficialmente pelo CFM sobre a decisão. No entanto, se diz “otimista” sobre a decisão.

“Lamento que não tenha sido aprovada, mas tenho uma visão otimista”, diz ele. “Estou otimista porque ela ainda pode ser realizada em universidades. O plenário achou que deveria ter prudência e eu parabenizo o CFM por isso”, afirmou o médico.

O CFM disse, em nota, que a técnica precisa de mais estudos. “Na avaliação da entidade, técnicas recentes – como a gastrectomia vertical com interposição de íleo – ainda precisam de mais estudos e pesquisas que comprovem sua eficácia e sua segurança para os pacientes para serem autorizadas”, afirma a entidade.

Fonte: Globo.com