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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Médico que ajudou a localizar Bin Laden pode ser julgado por alta traição

A comissão paquistanesa que investiga a morte de Osama bin Laden em uma operação dos Estados Unidos pediu que o médico que colaborou com a CIA (agência de inteligência americana) para localizar o líder da Al Qaeda seja julgado por alta traição, informou a imprensa local.

A chamada Comissão de Abbottabad, cidade ao norte de Islamabad onde se refugiava Bin Laden, solicitou que se abra um processo judicial contra o médico Shakil Afridi por trabalhar para a inteligência americana, segundo o jornal "The News".

Afridi organizou uma campanha de vacinas em Abbottabad para tentar obter mostras de sangue de algum parente de Bin Laden, e verificar assim sua presença em um sítio dessa localidade, infestada de instalações militares.

O médico, com o qual os EUA expressaram preocupação, foi detido pelos serviços secretos paquistaneses (ISI) poucas semanas depois da morte do líder da Al Qaeda em uma operação especial dos EUA em maio do ano passado.

Fontes do ISI confirmaram à Agência Efe no ano passado que o médico, contra o que ainda não se apresentaram acusações em um tribunal civil, estava em mãos dos serviços secretos, mas recusaram dar mais detalhes.

Até agora não foi divulgado o que vai acontecer com o médico, embora fontes oficiais anônimas paquistanesas o acusaram na imprensa de "alta traição".

Fonte: UOL