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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Após recusa de motorista, marido dirige ambulância para socorrer esposa

Mulher sofreu infarto e morreu; família acusa pronto-socorro de negligência

Uma família de Santa Lúcia, na região Central do Estado de São Paulo, acusa o pronto-socorro da cidade de negligência após a morte de uma mulher na sexta-feira (25). De acordo com os parentes, houve demora no atendimento e, após o motorista da ambulância se recusar a levar a vítima, o próprio marido teve que dirigir uma ambulância até um hospital.

Durante a manhã, Maria Aparecida Bergamim, de 65 anos, não se sentiu bem. A filha dela, Márcia Elaine Bergamim, pediu uma ambulância para levá-la até um hospital mais próximo, a 12 quilômetros, em Araraquara. “A enfermeira falou para mim que o motorista se negou a levar, porque ele ia largar às 22h e já eram 21h31”, explicou.

No boletim de ocorrência, a enfermeira Alaíde Gouveia Jardim disse que chamou o motorista pelo interfone, mas não teve retorno. Quando percebeu, o funcionário já tinha ido embora.

Diante da confusão, o marido da vítima, que é motorista da prefeitura, conseguiu autorização da diretora de saúde para dirigir a ambulância. Apesar disso, nenhum médico ou enfermeiro acompanhou a viagem. Foram apenas o marido, a filha e uma sobrinha da aposentada.

Maria teve um infarto e morreu assim que chegou na Santa Casa de Araraquara. O médico que recebeu a paciente registrou um boletim de ocorrência por omissão de socorro.

A diretora de Saúde de Santa Lúcia, Vera Lúcia Casterete, disse que a prefeitura abriu um processo administrativo. Motoristas, médicos, enfermeiros e parentes da vítima devem ser ouvidos ainda esta semana. “A obrigação dele enquanto ele está ali é atender e buscar a paciente. Independente de estar faltando dois minutos para picar o cartão”, disse.

A reportagem da EPTV tentou contato com o médico e o motorista que estavam de plantão, mas eles não foram encontrados.

Fonte: EPTV