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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Seguridade discute situação de mulheres com prótese proibida

Se a prótese romper e o silicone vazar, a mulher pode desenvolver inflamações, infecções e nódulos

A Comissão de Seguridade Social e Família realizará audiência pública nesta manhã para discutir a situação das brasileiras com próteses mamárias de silicone das marcas Pip (francesa) e Rofil (holandesa). A iniciativa do debate é dos deputados Eleuses Paiva (PSD-SP), Alexandre Roso (PSB-RS) e Cida Borghetti (PP-PR).

Conforme reportagens publicadas pela imprensa, 24,5 mil próteses mamárias da marca PIP, acusada de causar câncer em oito mulheres francesas, foram implantadas em 12,5 mil mulheres no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) se comprometeu a substituir todas as próteses gratuitamente.

As próteses dessa marca foram proibidas no mercado mundial no ano passado, após a descoberta de que o silicone era, na verdade, um produto industrial mais barato e não destinado ao uso médico. A empresa Rofil usou silicone feito pela PIP. As vendas do silicone da Rofil foram proibidas em 2010 na Holanda.

O silicone de baixa qualidade tende a se romper mais cedo que os comuns. Infiltrado em músculos, gânglios linfáticos, nervos e glândulas mamárias, o silicone extravasado leva a inflamações, infecções e nódulos.

Serão convidados para o debate os presidentes:

- da Anvisa, Dirceu Barbano;
- da Sociedade Brasileira de Mastologia, Carlos Alberto Ruiz;
- além do secretário-geral da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Denis Calazans Loma.

A audiência pública começa em instantes, no Plenário 7.

Fonte: www.advsaude.com.br