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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

DF investiga `leito da morte` em hospital

Treze pacientes que ocuparam mesmo local receberam ar comprimido em vez de oxigênio, segundo relatório

Treze pacientes que ocuparam um mesmo leito da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Santa Maria, no Distrito Federal, morreram desde janeiro, segundo documentos e funcionários do hospital. A razão teria sido a troca no tubo de oxigênio pelo de ar comprimido.

Segundo relatório do próprio hospital, um dos documentos afirma que ``a tubulação do leito 19 foi invertida``. A UTI onde as mortes ocorreram foi construída durante uma ampliação feita no hospital, em julho de 2011.

Os nomes dos 13 pacientes que morreram, segundo enfermeiros, está em um outro documento, no qual um diretor da unidade pedia o levantamento da causa da mortes.

Em janeiro, a equipe técnica da UTI enviou uma carta à direção do hospital informando sobre a troca dos tubos. Naquele momento, a equipe identificou cinco mortes.

``Diante desta situação relatada fomos investigar as mortes ocorridas e temos a certeza de que as cinco mortes ocorridas no leito 19 se deram por tal situação``, dizia o documento. Desde essa data, mais oito pacientes teriam morrido pela mesma causa.

Segundo o documento, a Secretaria da Saúde não executou ``quaisquer serviços de ampliação e/ou manutenção nessas instalações`` e a obra ficou a cargo de uma empresa privada.

Diretor do hospital, Ivan Rodrigues, chegou a levar a informação à secretaria, mas segundo ele nada foi feito. ``A causa das mortes foi a troca das tubulações``, afirmou. Rodrigues é alvo de processo administrativo e, diz a pasta, foi exonerado do cargo ontem.

A pasta afirmou que vários pacientes internados no leito não tiveram problemas. A pasta disse ter conhecimento de cinco mortes, nenhuma delas devido aos tubos.

Fonte: Folha de S.Paulo