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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Gestante morre após esperar nove horas por atendimento, diz família

Bebê também morreu; mãe estava no oitavo mês de gestação.
Hospital diz que jovem começou a ser medicada às 18h45.


Uma gestante de 22 anos morreu após passar mal na tarde de sábado (7) e ser levada para o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), segundo a família da jovem. A mulher esperou cerca de nove horas para ser atendida e morreu logo após receber uma medicação, de acordo a tia Conceição Rodrigues. A grávida estava no oitavo mês de gestação. O bebê também não resistiu. O hospital disse em nota que a mulher recebeu medicação para sanar a dor e que a necrópsia revelou que ela tinha um edema pulmonar.

De acordo com a família da gestante, ela foi levada ao HGF por volta das 15h30 acompanhada pelo marido e pela sogra. Mas o atendimento só aconteceu depois da meia-noite. Até lá, a jovem ficou esperando em um corredor, depois em uma cadeira com fortes dores no abdome e falta de ar. “É de partir o coração”, disse o pai da jovem Francisco Pereira Evangelista, que não pôde se despedir da filha por problemas de saúde e completou, “levaram a vida da minha filha e da minha neta”.

Hospital
Por nota, o HGF informou que a paciente "chegou à emergência obstétrica do hospital às 18h01, com queixa de dor abdominal e falta de ar. Às 18h45, a paciente, já na sala de observação da unidade, foi medicada com fins de sanar a dor. Às 20h20, ela foi reavaliada e se constatou que o problema de falta de ar persistia. A paciente foi medicada novamente às 20h50 e mais uma vez às 22h, com o objetivo de resolver o problema da falta de ar. No entanto, a paciente teve uma parada cardiorrespiratória comprovada pelo eletrocardiograma à 00h30".

Segundo o HGF, "imediatamente após a parada cardiorrespiratória foi realizada uma cesária e retirado o bebê do sexo feminino com vida, que foi encaminhado à unidade de neonatologia do hospital, vindo a óbito logo a seguir por falta de oxigenação intrauterina, informação confirmada pela necrópsia realizada no Sistema de Verificação de Óbitos (SVO)''. A nota diz ainda que após 30 minutos de tentativas de reanimação, a paciente também morreu. De acordo com informações do SVO, a necrópsia realizada no domingo (8) revelou que a paciente apresentava um edema agudo pulmonar, o que causa insuficiência respiratória, segundo o hospital.

Fonte: Globo.com