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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Caminhoneiro processa cirurgião por pênis amputado em circuncisão

Phillip Seaton diz ter ficado deprimido; cirurgião alega ter retirado câncer letal

Um americano que teve o pênis amputado durante uma circuncisão está processando o médico responsável, alegando nunca ter sido consultado sobre o procedimento.

Segundo a rede de TV local WDRB, Philip Seaton diz ter ficado frustrado e deprimido após o procedimento realizado em 2007, e afirma que a amputação causou ``perda de função, amor e afeição`` em sua vida.

Na época, o caminhoneiro marcou a circuncisão devido a uma infecção crônica, mas o médico, John Patterson, diz ter encontrado um câncer durante a operação e decidido amputar parte do membro.

``Eu fiz com o Sr. Seaton o que considerei ser a opção mais segura``, afirmou Patterson perante o tribunal.

O advogado de Seaton, no entanto, questionou por que o médico não acordou o paciente para informá-lo sobre o câncer e discutir as opções, além de afirmar que Patterson não tinha experiência em amputações.

``Eu estou furioso, porque eu não pude decidir nada sobre o que aconteceu comigo. Eu não fui informado do que era preciso fazer``, disse Seaton no tribunal.

Patterson disse que Seaton havia assinado um documento permitindo que o médico realizasse qualquer procedimento imprevisto que considerasse necessário. Segundo Seaton, uma enfermeira leu para o paciente parte do formulário porque ele é analfabeto.

O júri viu quatro fotografias da virilha do caminhoneiro após a operação.

Os Seaton já haviam processado o hospital onde o procedimento foi realizado e chegaram a um acordo de indenização fora dos tribunais.

Alguns anos atrás, Seaton teve de passar por outra cirurgia para retirar o que havia sobrado de seu pênis por causa de uma infecção recorrente.

Fonte: BBC Brasil