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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Mãe processa sistema de saúde após ter filho com Down e diz que 'teria abortado'

No processo, mulher afirma que disse aos médicos que queria ter feito exame para detectar a condição na gravidez, mas que o teste não foi realizado

São Paulo - O caso da polonesa Edyta Mordel, de 33 anos, ganhou as páginas dos jornais de todo o mundo recentemente. Segundo informações do britânico Daily Mail , a mulher está processando o sistema de saúde do Reino Unido por ter tido um filho com Síndrome de Down.
De acordo com o jornal, a mulher, que mora no Reino Unido, só soube que a criança tinha Síndrome de Down no parto. No processo, ela afirma que gostaria de ter feito exames que detectassem a condição ao longo da gravidez, mas que isso não aconteceu.

'Teria abortado'
No processo, ainda segundo o Daily Mail, Edyta afirma que não teria seguido com a gravidez se soubesse da condição do bebê. "Eu teria abortado se soubesse que ele teria Síndrome de Down. Eu disse para meu médico que queria fazer o exame para diagnosticar a Síndrome de Down", teria falado a mulher. Como a mãe queria ter feito um aborto , o caso é tratato legalmente como um "parto errôneo".

Agora, ela se dedica a cuidar de Aleksander, hoje com 4 anos, e pede no processo 200 mil libras (cerca de R$ 950 mil) como uma forma de compensar os gastos extras que teve com a criação do pequeno.

Mais detalhes do processo
A mãe conta ainda que fez um ultrassom na 12ª semana de gestação e acreditava que havia sido feito também o teste para a condição genética. Ela afirma que queria fazer todos os testes, mesmo sabendo que havia um risco de aborto. "Sabia desde o começo que concordaria em fazer teste para Síndrome de Down e não teria tomado nenhuma outra decisão", fala Edyta.

Clodagh Bradley, advogada da mãe, reforça que se ela soubesse da condição, teria tomado a decisão de interromper a gravidez.

Entretanto, o advogado do sistema de saúde do Reino Unido Michael de Navarro, também segundo o jornal britânico, diz que a mulher desistiu dos testes e reforçou que isso é comum entre as grávidas justamente porque há um risco de 1 em 50 casos de aborto espontâneo.

A polonesa deu à luz em janeiro de 2015, no Royal Berkshire Hospital, e os registros médicos dizem que ela ficou muito brava e triste quando o filho foi diagnosticado com Síndrome de Down . O caso segue na Justiça.

Fonte: https://odia.ig.com.br/mundo-e-ciencia/2019/07/5661468-mae-processa-sistema-de-saude-apos-ter-filho-com-down-e-diz-que--teria-abortado.html?fbclid=IwAR00l4Jhxwb8q-jB3w2_BZuHJnwin2qdRsTFWC3qk6ouxUWPbJIfbEOTjVY