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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Relatório aponta série de erros no procedimento que levou Joan Rivers à morte

Apresentadora morreu no fim de setembro após ter uma parada cardíaca durante exames de rotina

RIO - A equipe da Yorkville Endoscopy, clínica de Manhattan que atendeu Joan Rivers em agosto, não percebeu que os sinais vitais da apresentadora estavam se deteriorando por pelo menos 15 minutos antes de ela ter a parada cardíaca que a levou à morte, dias depois.

Divulgado nesta segunda-feira, um relatório federal apontou que a pressão arterial e a pulsação de Joan caíram vertiginosamente enquanto ela estava na mesa de operação, no último dia 28 de agosto, entre 9h12m e 9h26m. No entanto, o processo de reanimação cardiorrespiratória só começou após 9h28m.

"Os médicos responsáveis pelo atendimento da paciente falharam em identificar a falência dos sinais vitais e em fornecer intervenção oportuna durante o processo", disse o relatório emitido pelos investigadores.

A investigação descobriu ainda que o anestesista da clínica Yorkville Endoscopy alterou o registro médico de Joan dizendo que ela teria recebido 120 miligramas de Propofol, um anestésico com uma pequena janela entre a sedação e a parada respiratória. O anestesista, que não foi identificado, disse que o registro inicial de 300 miligramas foi um erro após ter clicado duas vezes no sistema de registro automatizado da clínica.

Os investigadores também relataram que o Dr. Lawrence Cohen, o médico diretor da clínica, usou o celular para tirar fotos da apresentadora e Gwen Korovin, sua otorrinolaringologista, enquanto Joan estava deitada na mesa de operação, inconsciente pelo efeito da anestesia. Dr. Cohen teria dito aos outros funcionários presentes que Joan poderia querer ver as fotos na sala de recuperação.

Fonte: O Globo (Read more: http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/relatorio-aponta-serie-de-erros-no-procedimento-que-levou-joan-rivers-morte-14528440#ixzz3InC5JO00)