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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Em MS, brasileira morre após fazer três cirurgias plásticas na Bolívia

Mulher morreu em UTI de avião em Corumbá (MS) na semana passada.
Segundo a polícia, ela teria omitido aos médicos que era hipertensa.


imprimir Uma brasileira morreu em Corumbá, cidade a 440 quilômetros de Campo Grande, após fazer três cirurgias plásticas em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. A família informou à Polícia Civil que uma mulher de 56 anos teve complicações logo depois da operação, e decidiu-se pela transferência em um avião com UTI até Rondônia, onde moravam. A morte ocorreu no aeroporto internacional de Corumbá no dia 5 de julho, mas o caso só foi divulgado à imprensa pela polícia nesta quinta-feira (14).

Corumbá faz parte da rota aérea entre os dois países. A brasileira foi à Bolívia para fazer operações plásticas faciais, no abdômen e nos seios, de acordo com informações da família prestadas à polícia. O delegado Jeferson Rosa Dias relatou ao G1 que a irmã, que a acompanhou até o país vizinho, disse que a mulher teria omitido dos médicos bolivianos que era hipertensa. Além disso, não teriam sido realizados exames pré-operatórios, que apontam se o paciente tem ou não restrições clínicas para realizar o procedimento.

A Polícia Civil solicitou laudo necroscópico para apontar as causas da morte da brasileira. Rosa Dias afirma que aguarda os resultados periciais nos próximos dias para decidir se arquiva o inquérito ou pede o indiciamento do médico boliviano - nesse caso, ele estuda pedir intervenção das autoridades policiais da Bolívia e do Brasil.

A cidade de Santa Cruz de La Sierra é conhecida por oferecer cirurgias com preços atrativos - entre 50% e 70% mais baixos do que os praticados no Brasil, estima a polícia. A mulher residia em Vilhena, cidade a 700 quilômetros de Porto Velho.

Fonte: Globo.com