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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Médico é suspeito de degolar feto durante atendimento, diz polícia

Jovem de 17 anos estava grávida de cinco meses quando passou mal.
Paciente foi atendida no Hospital Municipal de Iramaia.


Será ouvido na próxima semana um médico boliviano que é suspeito de degolar o feto de uma grávida de cinco meses no município de Iramaia, a 415 km de Salvador. De acordo com informações de Otenilson Fonseca, escrivão da Polícia Civil, uma jovem de 17 anos que estava grávida começou a sentir dores nas costas e ter sangramento quando foi levada para o Hospital Municipal de Iramaia no dia 19 de novembro.

Quando chegou na unidade, a paciente relatou o que estava sentindo e, segundo ela, o médico lhe deu um remédio para aumentar as contrações com o objetivo de realizar um parto de emergência, relatou o agente policial.

Ainda segundo a polícia, a vítima contou que durante a tentativa de parto, o médico acabou degolando o feto e retirando o seu corpo. Diante do problema, o médico resolveu encaminhar a paciente para o Hospital Prado Valadares na cidade de Jequié para fazer uma curetagem. Foi nessa unidade que outro médico constatou que havia apenas a cabeça do feto, realizando a curetagem.

De acordo com o escrivão, um representante do médico esteve na delegacia e marcou para a próxima semana o depoimento do suspeito. Após cometer o erro, o médico resolveu sair da cidade e informou à polícia que tomou esta atitude por temer agressões da população. Ele ainda afirmou que teve seu carro depredado por populares.

Segundo a polícia, a jovem está bastante abalada com a situação e o Conselho Tutelar do município se responsabilizou por providenciar um atendimento psicológico para ela. O material colhido durante a curetagem e o corpo que estava no Hospital de Iramaia foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica, em Jequié. O laudo que deve identificar a causa do aborto deverá ser emitido em 30 dias.

O G1 procurou o Hospital Municipal de Iramaia, mas o responsável pela unidade não foi encontrado para comentar o assunto. Já o Hospital Geral Prado Valadares confirmou que a paciente deu entrada na unidade no dia 19 de novembro, mas informou que precisa de mais tempo para fornecer dados sobre o caso.

Fonte: Globo.com