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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Menina engole peça de equipamento em consultório de dentista na Bahia

Uma adolescente de 12 anos engoliu uma peça de um equipamento odontológico durante uma consulta ao dentista de um posto de saúde de Barro Preto, na Bahia. A mãe da menina, Josefina do Nascimento, de 31 anos, explicou ao G1 que o caso ocorreu no dia 8 de fevereiro.

“Não sei como aconteceu. O dentista mandou minha filha cuspir e ela se assustou, perguntou o que aconteceu, e o doutor disse que ela tinha engolido uma peça, mas que não tinha perigo”, disse Josefina, que teria sido orientada pela Secretaria da Saúde a procurar um médico. “Quando fizemos o raio x, o exame mostrou que era uma agulha. Eu entrei em pânico.”

A mãe da garota disse que o dentista deu R$ 60 para pagar medicamentos e o transporte até o médico. Dois dias após a primeira consulta, a garota voltou a fazer um novo exame que mostrou que a peça já estava no intestino. Depois, Josefina conta que não foi mais procurada pela prefeitura e não tem recebido assistência médica.

“Hoje pedi dinheiro para minha família para pagar um novo raio X. Fiz por minha conta. O médico falou que a peça já está nas fezes e temos que esperar até ela jogar para fora. O problema é que minha filha ficou tão nervosa, que há dias não vai ao banheiro e não tem mais se alimentado direito. Estamos muito assustados”, disse.

Josefina, que é faxineira, disse que não conseguiu mais trabalhar desde o ocorrido, porque a filha chora de dor e tem medo de ficar sozinha. “Minha vida parou depois disso. O médico disse que não pode dar remédio para ela ir ao banheiro, porque o intestino vai ficar desregulado e a peça pode perfurar alguma coisa”, afirmou.

Fonte: G1