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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Falta de médicos faz HC cancelar 60 cirurgias em uma semana em Ribeirão Preto (SP)

O HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) cancelou mais 60 cirurgias eletivas (não urgentes) na semana passada apenas por falta de médicos anestesistas. Já se somam 740 cirurgias eletivas suspensas desde junho.
Naquele mês, os anestesistas diminuíram o número de plantões, como forma de reclamar por salários que consideram abaixo do ideal --o plantão é voluntário.
Os anestesistas ganham atualmente R$ 2.900 no HC de Ribeirão por uma jornada de 24 horas semanais.
Das 17 salas de cirurgias, de quatro a cinco por dia tiveram procedimentos cancelados em razão da ausência de anestesistas.
A falta de médicos afetou, por exemplo, as cirurgias do setor de Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Cabeça e Pescoço.
"O prejuízo é imenso, porque diz respeito não só aos pacientes que não têm sua cirurgia realizada, mas aos residentes e aos alunos da graduação", disse o chefe do departamento, Antônio Augusto Velasco e Cruz.
Segundo o superintendente do HC, Milton Laprega, o problema deve ser normalizado a partir desta semana, por duas razões.
A primeira é que parte dos médicos aceitou voltar a fazer plantões, e outros que estavam em férias retornaram ao hospital.
Outra razão é que, após reunião ontem, foi definida que a Faepa, fundação ligada ao HC que contrata profissionais, irá admitir oito médicos anestesistas para atuar no hospital à tarde e à noite.

Fonte: Folha Online