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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador ajunto do Mestrado em Direito Médico e Odontológico da São Leopoldo Mandic. Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 30 de janeiro de 2010

PS faz diagnóstico errado sobre morte

O servidor público João Alves Rodrigues, 60, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Rosa após ser dado como morto no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. Depois do diagnóstico de morte cerebral, Neusa Divina de Jesus, resolveu dar o último abraço no irmão, antes dos aparelhos serem desligados. Neste momento, João movimentou a perna. Ela ficou surpresa e chamou um médico, que falou para ela continuar conversando com o paciente para saber se o movimento não era involuntário. Então, ele mexeu de maneira consecutiva. Airmã foi orientada por servidores do próprio PS a transferi-lo para um hospital particular. Eles disseram que era a única chance de João conseguir a cura. A mudança de local aconteceu depois de uma resistência do médico responsável, que assegurou que não havia mais chances de vida. João foi internado na UTI do hospital particular na quarta-feira (27) e Neusa esclarece que o caso dele é grave. Ela foi informada que as possibilidades poderiam ser maiores, mas muito tempo foi perdido. “Ele podia morrer sem nenhuma dignidade, no necrotério do hospital. Asorte foi que percebi a movimentação”. Os parentes chegaram a ser informados da morte e familiares que moram em outros Estados e no interior vieram para Capital para o velório. Acidente - João Alves caiu do telhado da chácara dele, na região de Manso, e foi resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Afamília conta a vítima que tem convênio de saúde e eles pediram para ambulância levá-lo para uma unidade privada, mas as normas do resgate são que os primeiros atendimentos devem ser realizados no Pronto-Socorro. No local, os médicos informaram que o servidor estava com morte cerebral e que precisava de 2 laudos para confirmar a situação e desligar os aparelhos. O médico do plantão noturno de terça-feira (26) informou que ia deixar o diagnóstico pronto e assim que o profissional da manhã chegasse, às 6h do dia seguinte, ele assinaria o segundo documento, necessário para liberação do corpo para o velório.
Fonte: Gazeta Digital